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Onde foi que erramos? Repensando a forma como lidamos com o trabalho.

Pessoas vivendo sob constante stress, com os nervos a flor da pele, trabalhando como robôs. Pessoas largando tudo, mudando de profissão, indo morar no mato… Por que estamos trabalhando (mal) da forma que trabalhamos?

Ultimamente temos visto algumas cenas com bastante frequência:

Desculpa incomodar você nesse sofá quentinho.

a) Pessoas extremamente infelizes em seus trabalhos. Sentindo-se desconectadas, sem entender ao certo o que estão fazendo ali.

b) Pessoas convivendo com alto nível de stress, sem conseguir manter uma vida social equilibrada, sem cuidar da saúde, corpo, mente, coração e espírito.

c) Pessoas precisando serem afastadas do trabalho por crises de ansiedade, ataques de pânico e doenças causadas por questões emocionais.

d) Pessoas ~largando tudo~ para ir fazer qualquer outra coisa que não seja trabalhar da forma convencional com a qual nos acostumamos. Dar a volta ao mundo para conhecer o que existe lá fora, ir morar na Índia para conhecer o que existe aqui dentro, ser voluntário em algum lugar e vender brigadeiro estão entre as coisas que mais ouvimos por aí.

Estou falando especificamente de pessoas com as quais convivemos no sistema "tradicional" de trabalho: em grandes empresas e corporações, agências de publicidade e multinacionais, por exemplo. Existem alguns denominadores comuns nessas situações descritas acima: a incompreensão do nosso papel individual no todo, a falta de perspectiva, o sentimento de não estar sendo cuidado dentro do sistema, de ser devorado pelas regras, burocracia e pelo tempo, a ausência de recompensa, a má gestão do tempo que parece nunca ser suficiente, a falta de conexão consigo mesmo e a inexistência de um olhar por parte das empresas que considere seus colaboradores como indivíduos únicos e humanos ao invés de meras máquinas.

Todas essas experiências ruins levam uma (ainda) pequena parte dessas pessoas a desejarem profundamente buscar e encontrar uma nova forma de se relacionar com o trabalho e consigo mesmo. Como alguém que está atualmente passando por esse momento de transformação, posso dizer que o caminho é super, super, super doloroso e acontece bem longe das salas com ar condicionado nos 13 graus, das avenidas pavimentadas e dos prédios espelhados da cidade. Ele acontece entre livros, quatro paredes, no meio do mato, bem longe da incompreensão das pessoas com as quais convivemos e nos mais distantes cômodos do nosso coração que, com o tempo, esqueceu como se faz para bater de uma forma quentinha e autêntica.

Brad Montague | Montague Workshop

Leva-se um tempo até compreender que o que sentimos é uma insatisfação que não vai passar. Um bocado mais até entender se essa insatisfação vem de dentro ou de fora. Mais um tempo para decifrar o que é esse sentimento e o que ele está querendo nos contar. Alguns esforços para aceitar que ele de fato existe e que não há mais outro caminho senão fazer algo em relação a isso. Algumas lágrimas para ter coragem de buscar uma mudança. E uma quantidade homérica de forças para descobrir o que fazer a partir dessa conclusão, se organizar financeiramente, descobrir qual o próximo passo, como lidar com o nosso ego e com o julgamento dos outros e, finalmente, fazer alguma coisa a respeito.

É de tirar o fôlego de qualquer um. É muito mais fácil só levar um casaco extra para aguentar as geladas salas com ar condicionado nos 13 graus.

Não importa qual opção você escolha: pular do barco ou continuar remando. Existe uma coisa que precisa ser considerada: ambas as opções definem a forma como você se relaciona com o seu trabalho. Você pode fugir dele ou você pode odiá-lo, mas a ligação entre você e ele ainda existe. E essa ligação é importante porque, como dizem por aí, "O trabalho dignifica o homem". Existe um motivo pelo qual trabalhamos e não é para ganharmos dinheiro para comprar antidepressivos. Trabalhar é sobre viver e contribuir para a sociedade na qual você está inserida. É sobre colocar as suas habilidades individuais a serviço de algo maior que você mesmo. É sobre desenvolvimento pessoal e interpessoal.

Nossa rotina de trabalho consiste em trabalhar 12 horas por dia e ainda fazer check in de madrugada no Facebook para todo mundo saber que estamos super ocupados e, portanto, somos super importantes. Como cada vez temos menos tempo para viver as nossas vidas pessoais a solução que encontramos foi falar por aí que a única forma de ser feliz trabalhando é trabalhar com o que você ama. Achamos que o trabalho precisa ser fonte de amor e alegria o tempo todo justamente porque não temos mais tempo para buscar esse amor e alegria fora do trabalho. Estamos confundindo tudo.

Cada um de nós veio para esse mundo com um dom. Com algo que somos realmente muito bons em fazer e deveríamos usar isso para fazer da nossa sociedade um lugar melhor, para ajudar outras pessoas, para produzir coisas realmente interessantes. Você deveria trabalhar com algo em que você é bom para poder livremente fazer o que você ama.

O trabalho tem um papel fundamental na construção da nossa individualidade. Fazer o que fazemos diz muito sobre como somos únicos. Acredito, cada vez mais, que o trabalho é um dos principais pilares na construção da nossa verdadeira identidade. Por que então estamos criando trabalhos que destróem a identidade de cada um? As coisas definitivamente não deveriam funcionar desse jeito.

Quando muitas pessoas resolvem largar tudo ou mesmo permanecem em seus trabalhos infelizes, sem estar de fato presente, o problema pode crescer de forma muito rápida: pessoas pouco felizes produzem menos intelectualmente e com menos qualidade, o que leva a menos novos negócios, menos boas ideias, menos inovação, menos dinheiro. Se as pessoas não estão performando no seu melhor, as empresas não estão performando no seu melhor e, como vivemos em uma sociedade capitalista, a economia do nosso país, de forma geral, não está performando no seu melhor — e assim a nossa sociedade deixa de crescer — individualmente, coletivamente, culturalmente, intelectualmente.

yep.

Se a forma como trabalhamos hoje não está fazendo bem para ninguém, como podemos ajudar as pessoas a lidar de forma positiva com essa fase de transição e a encontrar qual é o seu propósito e buscar uma forma de trabalhar para e com ele? Como podemos ajudar as empresas a promoverem as transformações que são necessárias, cuidando mais de seus indivíduos e enxergando-os como seres humanos diferentes entre si?

Para alguns, a resposta pode sim ser jogar tudo para o alto e fugir da sociedade como conhecemos. Mas a sociedade não tem como jogar tudo para o alto e fugir de nós — principalmente quando resolvermos que seremos membros ativos dessa transformação que já está acontecendo.

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